Chega o inverno e muitas pessoas querem manter a cor bronzeada, independente da falta de sol. Para isso, existem algumas técnicas que permitem o bronzeamento do corpo sem que haja exposição ao sol. As loções autobronzeadoras, por exemplo, consegue ativar a camada mais externa da pele, fazendo com que o resultado seja parecido com o bronzeamento natural e também as sessões de bronzeamento artificial, que são procuradas por muitas pessoas no mundo todo.
Neste caso, o bronzeado é obtido a partir da exposição da pele a produtos químicos e câmaras de foto bronzeamento (já proibidas no Brasil, pela ANVISA). O problema é que esse tipo de escolha pode ser prejudicial à saúde, e é contra-indicado pela maioria dos médicos. Entenda por que.
A prática do bronzeamento através das câmaras artificiais foi proibida no país devido à falta de controle das máquinas que eram utilizadas em clínicas de estéticas espalhadas por todo o território nacional.
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Porque o bronzeamento em câmaras foi proibido
A exposição freqüente a este tipo de prática danifica o DNA das células da pele, fazendo com que elas se multipliquem de maneira descontrolada (câncer). Às vezes os sinais da doença demoram anos para se manifestar, fazendo com que a pessoa continue a se submeter a agravantes sem perceber que está prejudicando ainda mais a si mesmo.
Alguns processos terapêuticos ainda são permitidos, mas apenas depois de rigoroso processo de inspeção e restrito a maiores de 16 anos. Foi comprovado que as sessões de bronzeamento artificial traziam risco iminente de câncer para a pessoa que se submetia a várias sessões. Alguns casos foram veiculados na mídia, inclusive, pois houve vitimas fatais das sessões artificiais de bronzeamento e de pessoas que contraíram câncer após a prática.
O grande perigo está em bronzear-se sem proteção solar através dos raios emitidos pelas máquinas, que são do tipo ultravioleta A (UV-A) em quantidades maiores até do que se fossem as emitidas pelos raios solares.
O risco de câncer também aumenta, pois o processo permite bronzeamento em regiões do corpo que naturalmente não ficam expostas ao sol e, portanto, são mais sensíveis e suscetíveis de ser prejudicadas – a parte atrás das pernas, as partes interiores dos braços, etc.
Para quem tem pele muito clara, o conselho é não se bronzear, em hipótese alguma, mesmo de maneira natural. A exposição do sol deve ser controlada e sob a proteção de um filtro solar eficaz. E mesmo quem tem pele morena e negra deve ficar atento com os raios solares: proteção solar deve ser item obrigatório e diário, mesmo que num fator um pouco mais baixo.
Algumas doenças de pele são tratadas com pequenas sessões de bronzeamento artificial, mas esses casos são apenas assistidos e recomendados por dermatologistas que já estão acompanhando paciente e doença desde o princípio.
Bronzeamento Artificial faz mal?
A resposta para essa pergunta é SIM. Afinal, como já citado acima, a Anvisa proibiu em 2009 o uso das câmaras de bronzeamento artificial, tanto para comercialização, quanto para uso pessoal.
Segundo estudos da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer, pessoas com menos de 35 anos de idade que se expõe a esse tipo de bronzeamento correm 75% mais riscos de desenvolver câncer de pele.
Riscos do Bronzeamento artificial
Esse tipo de bronzeamento traz resultados semelhantes aos que ocorrem quando expostos ao sol, trazendo um aspecto mais escuro e dourado a pele.
Mas, essa prática traz riscos para a saúde, entre eles, podemos citar:
Câncer de Pele
Como já dito acima, o câncer de pele é um dos principais riscos desse tipo de bronzeamento, isso ocorre, por conta da presença da luz ultravioleta.
Os primeiros sinais de câncer podem demorar anos a surgir e os mais comuns são manchas, as quais mudam de tamanho, cor ou forma. Ao notar qualquer mudança, procure um dermatologista.
Envelhecimento Cutâneo
Os raios UVA presentes na máquina, penetram nas camadas mais profundas da pele, podendo afetar as fibras de colágeno e elastina, fazendo com que a pele fique com aspecto mais envelhecido, com rugas e linhas de expressão mais acentuadas e com tendência ao desenvolvimento de manchas escuras na pele.
Problemas de Visão
Esse problema pode surgir caso a sessão de bronzeamento seja realizada sem o óculos de proteção. Os raios ultravioleta podem penetrar na pupila e na retina, causando alterações como catarata.
Queimaduras
Ao ficar por mais de 10 minutos na câmara de bronzeamento, a pessoa pode ter graves queimaduras em toda região exposta aos raios. É possível ficar com a pele vermelho e ardendo, como se tivesse ficado muito tempo no sol.
Tipos de Bronzeamento Artificial
Além do bronzeamento na câmara, há outras opções mais seguras para quem deseja uma pele bronzeada. Confira:
Autobronzeadores
Os autobronzeados podem ser utilizados em casa, são produtos em creme ou spray, que possuem pigmentos específicos para a necessidade de cada um. Normalmente, sua aplicação deve ser de uma a três camadas. No entanto, entre as desvantagens está mantê-lo, pois a pele se renova a cada 15 dias.
Indica-se que seja feita uma esfoliação antes da aplicação do produto, para que assim, não haja acúmulo do bronzeador em áreas mais grossas da pele.
Bronzeamento a jato
Há também a opção de bronzeamento a jato, no entanto, nesse caso, o procedimento deve ser realizado por um profissional, seja em sua casa ou em uma clínica. Essa opção de bronzeamento costuma deixar uma cor mais uniforme e durar em torno de 7 dias.